segunda-feira, 5 de novembro de 2012


O TABULEIRO OUIJA


                                                                                


  O Tabuleiro Ouija ou Tábua Ouija, foi criado como um método de necromancia; ou seja, é o método que consiste da adivinhação mediante a consulta aos mortos e seus espíritos ou cadáveres.
O tabuleiro pode ser representado em qualquer superfície plana; com letras, números ou outros símbolos, em que se coloca um indicador móvel. Utilizado supostamente para comunicação com espíritos.
 Os participantes colocam os dedos sobre o indicador de madeira, que então se move pelo tabuleiro para responder perguntas e enviar mensagens.
  Na verdade, há um jogo de tabuleiro registrado no Departamento de Comércio Norte americano com o nome de Ouija. Mas a designação passou a servir para qualquer tabuleiro, que se utiliza da mesma ideia.
  No Brasil, há uma variante conhecida como a brincadeira do copo ou o jogo do copo, em que um copo faz as vezes do indicador para as respostas. Existem também apoios para a utilização de lápis durante as sessões.
  O princípio em que se baseia o tabuleiro Ouija ficou conhecido depois de 1848, ano em que duas irmãs norte-americanas, Kate e Margaret Fox, supostamente contactaram um vendedor que havia morrido anos antes. E acabaram espalhando uma febre espiritualista pelos Estados Unidos e Europa.
  Há também indícios de que o princípio teria sido aperfeiçoado por um espiritualista por volta de 1853, chamado M; que teria inventado o indicador de madeira que é utilizado até hoje.

                                                                       


 Entretanto, cientistas e céticos do assunto em geral atribuem o funcionamento do tabuleiro Ouija ao efeito ideomotor.
 Segundo eles, as pessoas participantes da sessão involuntariamente exercem uma força imperceptível sobre o indicador utilizado, e a conjunção da força exercida por várias pessoas faz o objeto se mover.
 Mas alguns espiritualista acreditam que é realmente possível fazer contato real com o mundo dos mortos. A ideia que fundamenta o argumento, é que o espírito utilizaria os sentidos do participante durante as sessões. A maioria dos adeptos dessa teoria acredita que o tabuleiro não tem poder em si mesmo, servindo apenas como ferramenta para o médium se comunicar com o mundo dos espíritos.

 Além das tradicionais críticas, o tabuleiro Ouija também é repudiado entre muitos outros espiritualistas. O famoso Edgar Cayce declarou-os perigosos. Críticos avisam que maus espíritos poderiam enganar os participantes e possuí-los espiritualmente.
  No meio especializado, há diversos avisos contra o uso do tabuleiro por pessoas desavisadas. Há também notícias de tablóides relatando casos de suposta possessão demoníaca em decorrência de sessões envolvendo espíritos malignos.

                                                                            

  A Igreja Católica é severamente adversa ao tabuleiro e a brincadeira do copo, assim como as experiências de seus fiéis na busca pelo contato com os mortos. A recomendação dos padres é que seus fiéis mantenham-se distantes de participações nesse tipo de evento .
 Da mesma forma, Igrejas Evangélicas costumam acusar essas práticas como "brincadeiras com demônios" .
 A doutrina espírita orienta que estas práticas devem ser evitadas. Uma vez que, são utilizadas somente por  curiosidade. Em geral as perguntas são vazias, longe da seriedade exigida no intercâmbio com a espiritualidade.
  E dessa forma, é mais provável a presença de espíritos levianos e zombeteiros, sem nenhum interesse com a verdade.
                                                               
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  O tabuleiro Ouija não necessita propriamente ter um formato retangular, muitos tabuleiros de Ouija são em formato circular.
 Em vez do ponteiro, pode-se utilizar uma moeda ou um copo de vidro, sendo este último não aconselhável.

                                                                                


  A tábua Ouija é considerada inofensiva por muitos, vendida até hoje em lojas de jogos de tabuleiro como Xadrez e Damas, porém, ocultistas tem alertado que o uso do tabuleiro é muito perigoso, pois está relacionado a possessão demoníaca.
 Uma das primeiras menções do surgimento do tabuleiro Ouija é encontrado na China, no ano 1100, era  um método de necromancia conhecido como tabuleiro Fuji. Onde era usado para comunicação com os mortos, embora depois tenha sido proibida, essa pratica foi passada adiante encontrada depois na Grécia, Índia, Roma e Europa Medieval, praticada por Bruxas Necromantes.


                                                                            

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