domingo, 30 de setembro de 2012

A CASA MAIS ASSOMBRADA DA INGLATERRA
                                                                       


  O Casarão de Borley era um edifício vitoriano, úmido e da fachadas irregulares, na margem norte do rio Stour no Essex.  Era a casa mais assombrada da Inglaterra.
  Durante mais de um século, foram constantes as visões de um cocheiro fantasma, uma freira e um homem decapitado. Havia objetos  que eram arremessados, outros que apareciam  e desapareciam. Pegadas misteriosas, campainhas que tocavam inexplicavelmente, escritos que surgiam nas paredes de autoria desconhecida. E da igreja próxima de Borley provinham misteriosos cantos monásticos e musicas de órgão, mesmo a igreja estando vazia.
  O Casarão foi construído em 1863, para Henry Dawson Ellis Bull, no local onde constava ter existido um monastério medieval. Assim que ele sua mulher e seus quatro filhos ocuparam a casa , fatos estranhos começaram a acontecer.  Durante a noite ouviam-se passos e pancadas, campainhas tocavam e vozes sussurravam. Uma das filhas de Bull foi acordada com um violento tapa no rosto, outra viu a figura negra de um velho alto usando chapéu aos pés de sua cama. 
                                                                    



  Uma prima da esposa de Henry , viu duas vezes uma freira perambulando pelos corredores da casa. Ninguém foi molestado, mas as experiências eram enervantes.  Em 1892 o filho de Henry Bull tomou posse do casarão, no qual permaneceu até 1927. Nesse período foi visto um homem decapitado nos fundos da residência entre as arvores.  Mais aparições macabras aconteceram naquele local, varias testemunhas dizem terem visto um cocheiro fantasma de face tenebrosa.
  Uma cozinheira declarou  que uma porta fechada a chave todas as noites, aparecia aberta todas as manhas.  Duas irmãs de Bull viram simultaneamente a mesma jovem freira que desapareceu subitamente.       Em 1929 teve principio no casarão de Borley  o evento sobrenatural  conhecido como poltergeist.  Tratava-se de espíritos rebeldes que faziam surgir e desparecer objetos,  além de desloca-los fisicamente com grande violência.  Entre os objetos que inexplicavelmente apareciam  do nada, contavam-se pequenos artefatos sem valor , chaves e medalhas, uma com a cabeça de Santo Inácio e gravada nela a palavra ´´ Roma `` escrita sobre o desenho de duas figuras humanas.
   
-- O Casarão de Borley --
  
    Entre 1930 e 1935 o casarão mudou de dono, passando a pertencer a Lionel Algernon Foyster, sua mulher Marianne e sua filha Adelaide.  Em sua primeira semana na casa apareceram mensagens rabiscadas nas paredes,  e em pedaços de papel. Frequentemente ouviam-se passos, uma voz chamou Marianne pelo seu nome, e logo em seguida um atacante invisível a agrediu.  Essa foi a primeira vez em que alguém foi molestado .  Sentia-se também aromas estranhos , especialmente de alfazema. Um dos rabiscos nas paredes também dizia:  ´´  Marianne , vá buscar ajuda ``. 
   Outro ocupante daquela casa foi Edwin Whitehouse , que mais tarde se tornaria um monge beneditino, ele passou alguns dias no casarão com seus tios em 1931. Numa ocasião iniciou-se um incêndio em um quarto vazio, enquanto as chamas eram apagadas pelos Foyster , do nada despenca no chão uma pedra do tamanho de uma bola de tênis. Mais tarde quando um padre praticava um ritual de exorcismo no quarto do casal, Edwin  e sua tia foram atingidos por pedras.


                                                                   
    As primeira mensagens que apareceram nas paredes com letras quase ilegíveis diziam em um inglês arcaico:   ´´  Marianne vá buscar ajuda  `` ,   ´´  Morrer sem me arrepender preocupa-me `` .  O senhor Foyster  tentando obter alguma resposta dos supostos espíritos,  escreveu logo abaixo dos estranhos garranchos:  ´´  Não consigo entender, diga-me mais  ``  e novamente abaixo  ´´  Continuo a não poder entender , por favor diga-me mais ``.  Mas não ouve resposta alguma. 



O fantasma que mudou de casa


              
                                                                                 

   Rosina Despard, preparava-se  para mais uma noite de sono na casa de seus pais em Cheltenham, Inglaterra. Porem, enquanto se trocava para ir dormir, pareceu-lhe ouvir os passos da mãe perto da porta de seu quarto. Entretanto, quando a moça abriu a porta, não havia ninguém no corredor .
    Curiosa percorreu toda a extensão do corredor até a escada, quando viu parada junto aos degraus uma mulher vestida de negro; Que segurava um lenço junto ao rosto. Passados alguns segundos a mulher começou a descer as escadas. A vela que Rosina segurava apagou-se nesse momento, e depois ela nada mais viu.  Esse fato ocorreu em junho de 1882.
   Durante os sete anos seguintes vários membros da família Despard avistavam frequentemente a fantasma, evento assombroso que se tornou tão comum, que logo todos pareceram tê-lo aceito, de tão normal seus aparecimentos na casa. Em uma certa ocasião Rosina esteve a observa-la por quase meia hora, até que comovida pela grande tristeza que desprendia  da figura fantasmagórica, tentou falar-lhe. Entretanto não recebeu nenhuma resposta, e o fantasma desapareceu.
                                                                     

   O aparecimento da figura em dias de visita, era visto por somente uma ou duas pessoas que se encontrassem na sala, enquanto para as outras permanecia invisível. Chegava a tornar realmente enervante o jantar na casa dos Despard.
Por vezes o fantasma surgia entre dois convidados, que ignorantes de sua presença continuavam a conversar animadamente. Por mais que tentassem Rosina e seu pai aos quais o fantasma aparecia com mais frequência , não conseguiam evitar a tensão, fazendo com que sua conversa esmorecesse. Tão incomoda a situação se tornava.

  Todas as aparições eram registrada por Rosina, que tentava descobrir a identidade da mulher. As maiores suspeitas recaiam sobre uma tal Sr. Imogen Swinhoe, que fora amante de um anterior locatário da casa. Repudiada pelo amante, acabou morrendo bem distante dali na pobreza e mais profunda miséria, no ano de 1878. As aparições cessaram totalmente em 1889 possivelmente depois de um exorcismo requerido pelos Despard.
                                                                      
   

  Decorridos 69 anos depois do ultimo aparecimento, um fato extraordinário ocorre. Um homem que vivia em um prédio situado alguns edifícios mais adiante da casa que pertencera aos Despard . Acordou certa noite e viu ao lado da janela de seu quarto, o perfil de uma mulher que vestia um traje do final da época vitoriana. Ela tinha a cabeça inclinada e parecia soluçar silenciosamente, comprimindo um lenço contra o rosto. Apavorado o homem gritou, a visão desapareceu imediatamente.

  O homem nunca ouvira falar do fantasma, e não tinha qualquer interesse por eventos sobrenaturais. Esse desinteresse foi amplamente castigado durante os anos seguintes pela mulher de negro. Que ele passou a ver seguidamente descendo e subindo as escadas, ou vagueando pelos quartos, chorando alto e lastimosamente. Obviamente o tempo não diminuirá seu sofrimento. Mas o fato que se mostrou um mistério realmente insolúvel... foi o porque depois de tantos anos, ela ter reaparecido em outra casa tão distante da residência da primeira família que a fantasma assombrou.

                                       

O NAVIO FANTASMA 




   Uma tênue neblina pairava sobre as águas azuis de False Bay, uma estância marítima na extremidade meridional da África do Sul, o mês era março do ano de 1939. Sobre as areias da praia de Gleincairn ao cair da tarde muitas pessoas passeavam á beira do mar. 
  Porem, subitamente daquela neblina surgiu de forma ameaçadora um imenso galeão, como aqueles que haviam navegado séculos atrás ao largo do cabo. As pessoas que o viram chamaram a atenção dos demais, logo uma aglomeração se formou a beira mar.

   De acordo com a notícia publicada no jornal do dia seguinte, o navio estava com todas as velas enfunadas embora não soprasse uma única brisa.  A nau navegava em linha reta, enquanto os banhistas de Gleincarn com um misto de susto e excitação discutiam entre si o fenômeno sobrenatural.  
   O navio que navegava a todo o pano rumo a destruição certa, direto aos bancos de areia, se aproximava rapidamente.  Entretanto, quando o navio se agigantava  em direção a praia, quando a excitação da multidão atingia seu auge!
    
   
   A misteriosa e imponente embarcação, simplesmente desapareceu no ar, tão subitamente como apareceu.  Nos dias que se seguiram ao aparecimento do navio fantasma, surgiram diversas teorias tentando explica-lo. Uma afirmava que os observadores de Gleincarn, teriam avistado uma miragem, e que o navio misterioso seria simplesmente uma refracção luminosa, refletindo a imagem de um navio real que navegava não muito distante dali.
  
   Porem, segundo afirmações das testemunhas do evento , o casco do navio era largo e achatado, a popa alta até mesmo seus cabos e mastros não apresentavam qualquer semelhança com qualquer outro navio a vela moderno. Era sem duvida alguma um navio mercante do século XVII.  Varias pessoas na multidão concordavam, que o fenômeno que observavam tinha origem sobrenatural.  O galeão tratava-se realmente... de um navio fantasma.
                                                              

   A lenda do navio fantasma já era conhecida por incontáveis gerações de marinheiros de todo o mundo.  Segundo registros antigos em 1680 um navio holandês que navegava rumo as Índias Orientais, comandado por Hendrik van der Decken, zarpara de Amsterdã rumo a Batávia nas Índias Orientais Holandesas.

  Consta também que Van der Decken, homem de espirito ousado e aventureiro , era pouco escrupuloso e gozava de uma reputação nada apreciável.

   Sendo porem um hábil marinheiro; por essa razão os armadores não hesitavam em lhe entregar o comando do navio.  
   Mesmo ele contando com animação nas tabernas das docas, sobre suas muitas pilhagens em auto mar. Por toda essa confiança, sua ultima viagem parecia decorrer sem dificuldades enquanto o navio rumou para o sul. Através dos suaves mares tropicais. 
  Perto do cabo da Boa Esperança porem, uma forte e repentina tempestade tropical  rasgou as velas do navio o destruiu seu leme. Passaram-se dias e semanas, e o navio era violentamente sacudido ao largo do Cabo, incapaz de rumar contra a força das rajadas do sudeste.
   
    Segundo a lenda, a ira de Van der Decken aumentava  á medida que o marinheiro reconhecia que a sua perecia e os seus conhecimentos de navegação, se revelavam inúteis para fazê-lo dobrar o Cabo.  
    Aproveitando-se do estado de espirito de Van der Decken , o diabo lhe sugeriu em sonhos que ele desafiasse a tentativa do Todo Poderoso, de impedi-lo de dobrar o Cabo da Boa Esperança. Dominado pela raiva, o comandante holandês aceitou o desafio. E aos gritos desafiou o próprio Deus, gritando mais alto que a tempestade :

                                                                         

    ´´   Desafio que o poder de Deus altere a rota de meu navio e de meu destino! Vou seguir em frente e nem o demônio dos infernos irei temer. Vou seguir minha rota, nem que tenha de navegar até o dia do juízo final!  ``
  
  E a resposta não se fez tardar, e o anjo do senhor ordenou que Van der Decken errasse eternamente través dos mares. Até que as trombetas do apocalipse estremeçam o céu! O navio acabou por afundar e sua tripulação morreu, mas Van der Decken manteria sua vigília ate o dia do juízo final.   
  Obviamente Van der Decken e seu navio nunca alcançaram a Batávia. 
  Entretanto, desde 1680, são inúmeras as testemunhas que referem encontros com o navio fantasma.  Visão considerada um presságio de morte e desastre.

   Assim aconteceu quando o falecido rei Jorge V, então aspirante da marinha a bordo do Bacchante, viu o navio fantasma em cujo o tombadilho se encontrava uma figura trajando um uniforme antigo; Quando a embarcação do rei Jorge navegava a 50 milhas ao largo do Cabo. No dia seguinte um membro da tripulação morreu  ao cair do alto de uma enxárcia.
  O ultimo avistamento do navio ocorreu no mês de setembro do ano de 1942, quando quatro pessoas encontravam-se sentadas na varanda de sua casa em Mouille Point, na Cidade do Cabo. Eles avistaram o fantasmagórico galeão das Índias navegar rumo a praia... e logo em seguida desaparecer.
     
                                            

sexta-feira, 28 de setembro de 2012


A Ilha das Bonecas Mortas ( México )


                                                                                 


   A ilha das Bonecas... ou também conhecida como a ilha das bonecas MORTAS! É uma ilha no México com bonecas por todos os lados, presas nas árvores, empaladas em gravetos ou enforcadas nas casas.

  Conta a arrepiante história do local que no ano de 1951 três crianças brincavam em uma ilha junto ao Lago Teshuilo, entre Xochimilco e a Cidade do México, quando a boneca de uma das crianças, uma menina, caiu no canal. Na tentativa de resgatar o brinquedo, ela acabou afogando-se.

 Tempos depois da morte da menina, os moradores da ilha começaram à ouvir um choro fantasmagórico de criança á noite, pedindo por uma boneca.
Segundo eles, era o fantasma da menina que morreu afogada, e que nunca conseguira "salvar" sua boneca que caiu na água.
                                                                            

  O Fantasma da menina vagava pela ilha todas as noites, chorando e procurando por sua boneca.
  Um homem chamado Julián Santana Barrera, que morava perto dos canais do lago, sentiu-se perseguido, atormentado pelos lamentos do fantasma. E só encontrou uma forma para afastar o espírito atormentado.
   Julián afirmava que a garota o perturbava, dia e noite, noite e dia, e  então ele começou  a prender bonecas nas árvores e na casa dele. Em um efeito em cadeia, todos os moradores começaram a pendurar bonecas nas árvores pois morriam de medo do tal espírito. 

                                                                  
  A maioria das bonecas, com um olhar assustador... e penduradas, destruídas pela ação da natureza começaram a trazer um clima ainda mais sombrio ao cenário.
  Bonecas velhas, abandonadas ou perdidas começariam a decorar as árvores e vários outros espaços da ilha.
Segundo Julián, depois que ele começou a colocar as bonecas nas árvores... em outros locais, nada mais foi ouvido durante a noite, segundo ele.
Depois disso, Julián Santana Barrera passou a viver mais tranquilo, pelo menos assim o afirmava.
  Enforcar bonecas nas casas, pendura-las em árvores, estacas e espalha-las por toda ilha, tem como objetivo afastar o espírito da pobre menininha. 
                                                                             

  Ritual bizarro que teve início com Júlian que foi pendurando as bonecas em sua própria casa, que segundo ele, afastou o espírito perturbador. E daí por precaução todos os moradores da ilha seguiram o seu exemplo. 
  As primeiras bonecas foi ele mesmo que procurou e pendurou nas árvores mas, com o passar dos anos, outros habitantes e visitantes da ilha ficaram curiosos e solidários, começando a levar-lhe mais e mais bonecas, na esperança de lhe dar mais paz e sossego. Mas tragicamente Barrera morreu em 2001, aos 50 anos afogado... no mesmo local da garota!

quarta-feira, 26 de setembro de 2012


                 TÚMULO ASSOMBRADO  

No século XVIII os Wallronds, uma família rica possuidora de muitas terras, decidiu construir um túmulo imenso escavado na rocha em Chirst Church, Barbados ( Caribe ). Fechado com uma pedra de mármore maciça... mais uma fortaleza do que um túmulo propriamente dito.
    O primeiro membro da família Wallronds a ocupar esse mausoléu, foi  Thomasina Goddard ao falecer  em1807. Um ano depois esse mesmo túmulo foi adquirido pela família Chase, também ricos fazendeiros e possuidores de escravos em Barbados. 
 
  Os Chase adquiriram a cripta, no intuito de enterrar nela suas duas filhas, respectivamente mortas nos anos de 1807 e 1808. As moças, pela vontade dos Chase foram enterradas juntamente á primeira e única ocupante do imenso túmulo coletivo, Thomasina Goddard.  

   Era comum esse tipo de aquisição soturna naquela época, nada fora da normalidade. Entretanto quando o mausoléu foi novamente reaberto em 1817 para receber o corpo do pai das jovens. Os caixões onde encontravam-se os restos mortais de suas duas filhas... inexplicavelmente estavam atravessados no meio da cripta, e sem suas respectivas tampas. Que se encontravam repousadas ao lado dos caixões.
                                                                         

   Porem não havia nenhum sinal de arrombamento, nada nem ninguém havia entrado no macabro mausoléu. Atônitas, as pessoas presentes no funeral não conseguiam compreender direito aquela situação. A única coisa a se fazer naquele momento, era recolocar as tampas dos caixões em seu lugar, e sem mais explicações em fim sepultar o senhor Chase. Mas em 1819, quando o túmulo novamente foi aberto, para receber o corpo de um sobrinho dos Chase, outra vez não havia nenhum sinal de arrombamento .
    E para espanto geral, os caixões que haviam sido tapados e alinhados antes de selar a entrada do mausoléu em 1817. Agora estavam completamente desordenados e sem suas tampas. O caixão do senhor Chase pai das duas moças, era tão pesado que para descê-lo até o túmulo foram necessários oito homens durante seu enterro.  Um caixão extremamente pesado, que encontrava-se agora recostado verticalmente na parede da grande cripta. Que força inexplicável teria movido, erguido aquele caixão?
   Apenas poucas semanas depois do funeral do sobrinho dos Chase, toda a cidade já sabia do misterioso fenômeno que havia ocorrido no túmulo da família.

                                                                             

   O funeral seguinte não se tardou, e logo uma considerável multidão compareceu a cerimonia levados pela curiosidade. Algo estranho acontecia na escuridão daquele mausoléu, pois o evento sinistro repetiu-se pela terceira vez! 
  Embora com a cripta completamente selada, os caixões teimosamente encontravam-se em total desalinho, sendo que três deles estavam com as costas apoiadas na parede, e os corpos de seus ocupantes caídos sobre suas tampas.
   Apenas o caixão apodrecido de Thomasina Goddard permanecia pacificamente em seu lugar, imóvel desde o dia de seu sepultamento. Não havia nenhuma explicação lógica para o caso. Os escravos não poderiam ter removido os caixões como retaliação, sem deixarem qualquer vestígio.  Não havia sinais de inundação, e dificilmente os tremores de terra teriam sacudido um só túmulo, sem perturbar os outros vizinhos.   
                                                                        


  Na época sir Arthur Conan Doyle criador de Sherlock Holmes, sugeriu que forças sobrenaturais moviam os caixões. Sugeriu que tais forças sobrenaturais estivessem se manifestando pelo fato do senhor Chase, e uma de suas duas filhas, terem se suicidado.
   E também por Thomasina Goddard a primeira ocupante da cripta assombrada, não aceitar outros se não membros de sua própria família ocupando o túmulo. O fato era que tal situação tornara-se muito desconfortante, e em cada sepultamento o pandemônio dentro do mausoléu se repetia. Tornando cada vez mais arrepiante e assustador, as visitas ao mausoléu!
   Qualquer que tivesse sido a explicação de tal fenômeno, o túmulo assombrado provocou tal alarme em Barbados que a cripta foi esvaziada, de todos os seus ocupantes á mais de 150 anos.  Atualmente ocupam-no apenas os detritos que o vento faz passar pelo pequeno vão que ficou em sua entrada. Alguns juram até hoje, terem presenciado vultos e vozes vindas do interior daquele ambiente macabro. Talvez fosse a própria Thomasina Goddard avisando, que mais ninguém ocuparia seu túmulo.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012



                       A MENSAGEM


Eu estava fazendo uma viagem para o interior do Rio de Janeiro com um amigo nas férias de 2002 e tive uma experiência muito ruim envolvendo espíritos, esta é a minha história de terror.

Eram onze horas da noite e chovia muito forte, estávamos indo para a fazenda da minha tia. Levei meu melhor amigo para quebrar um pouco a monotonia do campo. Negão, como eu o chamava, resolveu tirar um cochilo e se virou pro lado e eu continuei dirigindo em direção à fazenda. Algum tempo depois eu vi no meio da estrada meu pai que havia falecido em 1996, tinha a aparência muito mais jovem do que quando morreu e eu pude ver uma luz forte ao seu redor, ele estava com um braço esticado em minha direção e seu dedo indicador e sua cabeça fazendo sinal de negativo. Eu freei forte e segurei a direção, passamos por onde ele estava e o carro rodou varias vezes até parar. Retomando do susto olhei para a estrada, estava vazia. Negão gritava sem entender o que tinha acontecido.

“Cara, eu vi meu pai que já faleceu faz anos no meio da estrada” – disse sem fôlego.

“Seu louco, quase nos matou.” – gritou ele esbofeteando no meu braço.

“Não estou brincando, acho que ele queria me avisar alguma coisa. Vamos voltar pra casa, eu não posso continuar a viagem.” – respondi chorando.

“A fazenda esta a 15 km daqui, vamos dirigir 140 km pra voltar? Nem pensar, se você quiser vamos embora amanhã cedo.” – insistiu Negão.

Pensei que ele estava certo, não tinha sentido voltar a essa hora da madrugada estando tão perto, então seguimos a viagem. Alguns quilômetros depois, fazendo uma curva o carro derrapou, perdi o controle e capotamos até batermos em uma árvore. Eu me esforcei para sair do carro, deitei no chão e olhei pro lado da estrada na esperança de encontrar ajuda, ali estava meu pai, assim como eu o vi minutos antes. Ele se aproximou de mim e disse.

“Dorme filho, você precisa descansar e se você dormir, a dor vai passar, mas seu amigo vai vir comigo”.
Sem dizer outra palavra, segurou no ombro de Negão e andando pela estrada os dois desapareceram. Eu acordei já no hospital, e descobri que meu amigo realmente morreu no acidente, eu sofri ferimentos que me deixaram o rosto marcado, mas em alguns dias estava fora do hospital. Eu me arrependo amargamente por ter ignorado a mensagem do meu pai. Não ignorem os espíritos quando eles tentam ajudar, isso pode salvar vidas.

                    TUMULO VELHO 

Eu sempre ia com a minha mãe ao cemitério, que ficava alguns blocos da minha casa, no dia de finados visitar os nossos parentes e amigos. Em 2007, como todos os anos fomos bem cedo para não pegar o cemitério cheio e claro menos vendedores ambulantes na porta. Minha mãe sempre fez questão de visitar todos parentes daquele cemitério o que às vezes demorava horas. Eu como nunca tenho nada melhor pra fazer sempre a acompanho e me divirto olhando as fotos dos mortos nas lápides e lendo suas mensagens. Até então eu não sabia que esse seria o último ano que eu iria a qualquer tipo de cemitério. Acontece que eu passei por um tumulo velho e mal cuidado, tinha uma rachadura enorme no meio. Eu ri e fiz um comentário de muito mau gosto do tumulo e do coitado que ali estava enterrado. Fomos embora depois de um tempo, quando eu estava saindo um mendigo me pediu dinheiro, nem respondi fui embora sem falar nada. Eis que o homem me seguiu até a porta do prédio onde moro no sexto andar. Subi pro meu apartamento e fiquei observando o homem pela janela que às vezes me olhava de rabo de olho até que ele desapareceu pela outra esquina. Naquele mesmo dia de noite, eu fui tomar banho quando acreditem ou não, alguém bateu na janela do banheiro (lembre-se que eu moro no sexto andar). Gritei como louco até minha mãe tocar na porta do banheiro, quando ela abriu achou que eu estava morrendo, pois estava pálido e a ponto de desmaiar. Contei tudo pra ela e meu irmão, mas ninguém acreditou. Olhamos pela janela e tudo estava como deveria estar. Naquele dia pedi pra dormir no quarto do meu irmão, ele zoou com a minha cara mas acabou deixando. Estávamos a ponto de dormir quando na janela apareceu alguém andando do lado de fora, meu irmão viu primeiro e gritou, quando eu olhei era aquele mendigo. Ele gritou comigo e disse pra nunca mais desdenhar da morada dos outros, imediatamente eu me lembrei da minha piada no cemitério. Minha mãe entrou no quarto, desta vez meu irmão era testemunha e ela acreditou. Pegamos a bíblia e oramos por varias horas, nunca mais vi o homem e nunca mais voltei a pisar em um cemitério.

                IGREJA ASSOMBRADA


Alguns anos atrás quando eu tinha 18 anos, me mudei para salvador com a minha família, pois meu pai havia sido transferido pela empresa onde trabalhava. Alguns dias depois voltando do colégio eu vi um cartaz na porta da igreja dizendo que precisavam de zelador e decidi me candidatar à vaga. Depois de conversar com o padre ele decidiu me dar uma chance e eu comecei no mesmo dia, meu turno seria das três da tarde até as nove da noite, a igreja fechava as sete então eu tinha duas horas para limpar o chão e os assentos.

No meu segundo dia coisas estranhas começaram a acontecer e eu fiquei muito assustado. Eram umas oito da noite e o padre havia ido jantar na casa de um amigo, eu fiquei sozinho na igreja terminando a limpeza. Eu fui até o armazém da igreja buscar alguns produtos e quando voltei para minha surpresa havia uma mulher vestida de luto ajoelhada em um dos assentos e estava chorando. A principio eu pensei que tinha deixado a porta aberta então fui me aproximando para falar com ela.

“Desculpe senhora mas a igreja já esta fechada, a senhora pode voltar amanhã as sete da manhã que ela já vai estar aberta.” – disse eu à mulher que continuou com a cabeça baixa e chorando.

Vendo o estado da mulher eu a deixei ficar por ali e quando eu fosse embora eu pediria que ela saísse comigo. Continuei limpando e acabei esquecendo a mulher até que escutei passos na igreja, quando eu olhei para a direção de onde vinha eu não vi nada e a mulher já não estava lá. Eu corri para a parte de atrás da igreja, onde tinha escutado os passos, por que pensei que ela tinha ido pra lá. Quando eu cheguei não tinha ninguém, então voltei ao saguão de missas chequei todas as portas da igreja e todas estavam trancadas.

“Onde esta meu filho?” – escutei uma voz vinda do altar.

Eu olhei e não tinha ninguém, só vi um vulto andando e desaparecendo. Com medo, eu saí correndo da igreja e acabei topando com o padre na porta. Ele estava muito abatido, perguntei o que era, ele me falou que sua mãe tinha falecido momentos atrás e ele veio se preparar para viajar para cidade onde ela morava. Ele entrou na igreja e eu fui atrás para ajudá-lo. A mulher estava outra vez ajoelhada no banco, quando passamos por ela o padre a ignorou totalmente e ela me olhou tirando o véu negro que cobria seu rosto. O terror tomou conta de mim, a mulher estava pálida e chorava muito. Eu decidi não dizer nada para o padre com medo que ele pensasse que eu estava fazendo uma brincadeira de mau gosto. Eu fiquei apavorado, queria sair da igreja mas não queria deixar o padre sozinho. Ele começou a fazer a mala e tirou uma foto da cômoda e me mostrou, meu sangue gelou novamente, a mulher na foto era a mesma que chorava na igreja.

“Esta era a minha mãe, eu tirei a foto quando me transferiram para esta cidade, ela sempre pedia para que eu fosse visitá-la, mas como eu sempre estava ocupado aqui nunca fui. Agora ela faleceu e eu nunca mais vou vê-la.” Disse o padre com a voz tremula.

O padre foi para o enterro da mãe, por dois dias trabalhei somente de dia enquanto a igreja estava aberta, e quando o padre finalmente regressou, eu pedi demissão. Igreja agora eu só vou aos domingos, mas ainda morro de medo, vai ver que a mãe do padre ainda o está vigiando do além.

                  TERROR NO HOTEL 


Em um hotel de quinta categoria na beira da estrada ás três horas da manhã, Christian toca o sino da recepção, ninguém apareceu por alguns minutos e seu cachorro se mostrava muito agitado.

“Calma Boy, daqui a pouco vamos comer e descansar” – disse ao cachorro como se estivesse conversando com uma pessoa.

Boy começou a latir e Christian tocou o sino varias vezes até um senhor de idade aparecer. O homem com aparência mal humorada olhou o cachorro com cara feia.

“Não aceitamos cachorros aqui.” – disse o velho em voz alta enquanto Boy latia alto.

“Preciso de um quarto e algo de comer.” – disse Christian ignorando o comentário sobre Boy.

“São vinte e oito reais para o quarto, comida só de manhã, tem uma maquina ali com batatas e outras coisas do gênero, agora o cachorro vai ter que ficar de fora.” – respondeu o recepcionista.

“O cachorro vai dormir comigo.” – Disse ele colocando uma nota de cinqüenta reais no balcão.

O velho pegou a nota e entregou a chave a ele sem reclamar. Christian colocou dinheiro nas maquinas de comida e refrigerante e saiu com as mãos cheias. Foram para o quarto e comeram assistindo um filme em preto e branco na televisão velha. Logo depois os dois dormiram.

No meio da noite Christian acordou com Boy rosnando e latindo, olhou para ele e viu que o cachorro estava latindo para a porta do banheiro que estava um pouco aberta.

“O que você encontrou ai Boy? Vai deitar.” – disse Christian colocando o travesseiro encima da cabeça.

Boy não parou de latir e Christian olhou para onde ele estava latindo. Para seu terror, a porta do banheiro abriu e fechou, abriu e fechou e continuou fazendo o mesmo sem parar. O rangido da porta o fez arrepiar, quis sair do quarto correndo, mas não podia se mover de medo. A televisão acendeu sozinha, não tinha imagem somente o chuvisco e chiado. Christian tentou mudar de canal sem sucesso.

Ele decidiu ir até o banheiro para ver o que tinha lá, quando acendeu a luz a imagem que viu o aterrorizou. O banheiro estava todo sujo de sangue e em frente ao espelho havia uma mulher pálida, de olhos vidrados e com os pulsos cortados.

“Me ajuda, eu não quero morrer assim.” – disse a mulher gritando enquanto chorava.

Christian ficou paralisado, a mulher foi se aproximando dele repedindo o pedido de ajuda. Ele via o desespero da mulher mas ficou sem reação, ela estava urinado de dor e medo pois sabia que iria morrer. O mal cheiro de sangue e urina se espalharam pelo banheiro, Christian sentia vontade de vomitar, nunca teve um sentimento tão ruim, mas não conseguia se mover ou reagir a nada, até que despertou do choque com o latido de Boy, ele olhou para o cachorro que recuava do local pedindo que seu dono saísse dali.

Ele saiu do banheiro seguindo Boy e fechou a porta. O silencio tomou conta do quarto e a televisão desligou. Christian pensou no sofrimento da mulher e abriu a porta novamente, para seu espanto o banheiro estava limpo e vazio. Ele não pensou duas vezes, pegou sua mochila e saiu do quarto com Boy e foi até a recepção. Bateu varias vezes no sino até que o mesmo velho apareceu. Christian contou-lhe a história, o velho escutou tudo sem mudar a cara.

“Você não é o primeiro a me contar essa história, varias pessoas já presenciaram isso. Alguns anos atrás uma mulher viciada em drogas se matou naquele quarto. Eu imagino que ela se arrependeu de ter cortado os pulsos mas não pôde conseguir ajuda antes de morrer e agora fica assombrando meus clientes. Eu já trouxe de pastor à pai-de-santo aqui mas nada adiantou. Desculpe mas não tenho outro quarto para te oferecer.” Disse o homem devolvendo o dinheiro.

Sem dizer uma palavra Christian pegou seu dinheiro e foi embora para nunca mais voltar. Os acontecimentos daquela noite marcaram sua vida para sempre. Olhou uma vez mais para a direção do quarto, pela janela ele pôde ver o fantasma da mulher batendo no vidro da janela com os pulsos cortados e gritando algo que Christian não podia escutar. Ele lamentou pela mulher mas foi embora e desta vez sem olhar pra trás.

              A GAROTA DO BUEIRO


Enquanto algumas garotas brincavam com seu corpo como se ela fosse uma boneca, Carmem pensava enquanto suas lagrimas escorriam pelo roto, “Por que elas fazem isso? Alguém me ajude”. Mas as impiedosas colegas de escola continuavam empurrando a menina e despejando palavrões vulgarizando sua pessoa.

“Sua CDF, é isso que você merece.” – gritava uma.

“Olha como ela é fraca, nem consegue se defender.” – gritou outra.

“Vamos jogar a esquisita naquele bueiro aberto, assim ela vai estar com seus familiares, ratos e baratas.” – disse uma delas com ar de perversidade apontando um bueiro aberto.

“Sim, lá é o seu lugar.” – disse a mais velha de todas cuspindo no rosto de Carmem. 

Em meio a risadas e enquanto estava sendo puxada em direção ao bueiro, Carmem pensava, mas não conseguia entender por que era castigada por ser diferente. Ela era quieta, não tinha amigos, tirava notas excelentes e nunca criou confusão ou desrespeitou uma colega.

“Vai pro lixo sua idiota.” – foram as últimas palavras que escutou antes de ser atirada no bueiro. 

As garotas davam suas gargalhadas diabólicas ainda gritando obscenidades a Carmem, esperando ela emergir do bueiro. Alguns minutos se passaram e a menina não aparecia, uma delas decidiu chamar a policia. Horas depois a policia retirou o cadáver de Carmem do esgoto, ela tinha batido a cabeça no concreto e quebrado o pescoço.

Alguns dias depois, na matéria principal do jornal quinzenal da escola lia-se “Carmem cai em bueiro e morre”. O assunto que desde o ocorrido era o mais comentado nas rodas da escola e o boato de que a menina teria sido jogada no bueiro era suspirado de ouvido a ouvido.

No dia seguinte da liberação do jornal, o autor da matéria, que era colega de Carmem e presenciou o assassinato, desapareceu. O mais estranho é que ele desapareceu durante a noite, além de morar no vigésimo andar não havia sinais que ele havia saído.

O tempo foi passando e algumas pessoas que contaram a história trágica e as assassinas foram desaparecendo uma por uma. A polícia investigou toda a escola e seus arredores, mas não achavam pistas dos desaparecidos. Até que um dia um dos policiais pesquisando na internet relatos da morte de Carmem, achou um blog de uma estudante que relatava com detalhes o acontecido, porém nesta versão ela dizia que Carmem foi assassinada por uma brincadeira maldosa das colegas. 

E estudante era Liliane, ela foi interrogada e até acusada de estar desaparecendo com os outros colegas, mas a polícia não conseguiu provas contra ela. Em seu relato a polícia, ela disse que logo após Carmem morrer ela viu o espírito da garota sair flutuando do bueiro, mas não parecia mais ser a mesma. Seus olhos cheios de ódio e desejo de vingança, seu corpo agora deformado cheio de sangue e quando as assassinas foram embora, o espírito foi junto.

A história logo se espalhou, algumas pessoas riam de Liliane, outras acreditavam e tinham medo do fantasma de Carmem. Alguns alunos continuaram a desaparecer, um por dia e a única coisa que ligava uma morte com a outra era o fato deles ter contado sobre o assassinato como um acidente.

Uma mulher que morava em frente ao bueiro onde Carmem morreu chamou a prefeitura para investigar a peste que vinha de dentro desse bueiro. Pois o fedor insuportável que ele exalava estava mais forte a cada dia. Quando os trabalhadores abriram esse bueiro não acreditaram no que viram. Vários corpos de adolescentes mutilados e pelos corpos estava escrito, com o que a autópsia identificou sendo com as unhas, a frase 
“Mentirosos, eu não cai”.

Em 2004 na cidade de Barcarena - PA (cidade do interior do Pará, na qual se concentra grandes indústrias), conheci uma garota na faculdade a qual morava nessa cidade e namoramos por quase 08 anos, hoje não estamos mais juntos. Quando comecei a ir pra Barcarena frequentar sua casa, dormia em um pequeno quarto que ficava bem próximo da cozinha e ja tinha ouvido de um tio dela que não dormia nesse quartinho devido se sentir agoniado. Vários finais de semana indo para Barcarena e dormindo nesse quartinho não havia me ocorrido nada, mas em um final de semana do ano de 2004 aconteceu uma experiência na qual ficou marcado por meses e desde então quando ia para Barcarena não fiquei mais nesse quarto.

Em uma certa noite ainda acordado tentando pegar no sono, olho pela fresta da porta que a luz da cozinha foi acesa por alguém e logo em seguida apagada, no momento pensei que fosse minha namorada ou os pais dela indo ao banheiro que também ficava próximo ao banheiro de repente a maçaneta da porta começa a virar e eu achando que seria minha namorada entrando no quarto virei de lado olhando para a parede e comecei a fingir que estava dormindo para assustá-la, senti a aproximação de alguém que pareceu ficar uns 30 segundos me olhando foi sentando na cama e deitando ao meu lado e foi sussurrando algo no meu ouvido no início parecia ser voz de uma mulher mais foi engrossando e se tornado voz de gente já envelhecida, não entendi nada o que aquilo tentou me dizer, fui tentar me virar para ver quem era mas uma mão que não era gelada me segurou impedido que eu virasse, tentei gritar por socorro, mas a voz não saia, de repente veio as lembranças do que haviam me dito sobre o quarto e pensei isso é um fantasma, assombração.... reuni forças e consegui empurrar aquilo que parecia estar com um vestido curto ao chão e pulei imediatamente até o interruptor para ligar a luz, mas não havia nada naquele quartinho além de mim.

Sai por uns instantes do quarto e fiquei pensando, será que chamo os pais dela e ela para contar o que aconteceu. Mas fiquei me questionando... Será que vão acreditar em mim? Vão ficar rindo de mim? Eles moram há tanto tempo nessa casa e não me contaram nada de estranho que acontece na casa? Será que o pai dela vai pensar que de acho de homem é esse que está com minha filha? Voltei pro quarto e dessa vez não apaguei as luz, comecei a rezar muito nervoso já juntava orações fiquei de luz acesa por certo tempo e aquilo que tinha me ocorrido não saia da cabeça. Horas e horas pensando já podia ouvir os galos cantando, era sinal de que já estava amanhecendo. 

Acredito que eram já quase seis da manhã, o quarto claro decidi tentar dormir e quando dou uma piscada e abro meu olho novamente vejo aquela coisa se transformando como havia descrito uma pessoa idosa de vestido bem curto todo vermelho me olhando em pé da porta me encarando, ela resmungou alguma coisa que também não consegui entender e pulei da cama tentando atacá-la, mas na verdade fui pra abrir a porta. Não teve jeito, eu fui contar para o pai dela o que havia acontecido, mas o mesmo riu. Essa foi apenas uma, outras aconteceram com os pais dela presenciando quadros de vidro estourando e etc...

                                  A morte liga a cobrar

Era uma uma noite escura e chuvosa naquela cidade, e na casa número 103 só estava um adolescente, ja que os pais haviam saído .O garoto estava sentado no sofá bebendo refrigerante, comendo pipocas e assistindo a um filme de terror quando o telefone tocou.
Ele resolveu atender, mas quando atendeu não havia ninguém na linha, então ele achou que era trote e continuou assistindo o filme. Então o telefone tocou novamente, ele atendeu e novamente não havia ninguém na linha, ja irritado, ele desligou.
Meia hora depois, o telefone tocou outra vez, desta vez a ligação era a cobrar e o garoto atendeu, pois achou que poderia ser importante, ele perguntou quem era, e uma voz seca respondeu:”é a morte”! o garoto pensou:”não acredito, outro trote”! e desligou o telefone.
Mas, quando ele se sentou no sofá de repente a pipoca caiu no chão, a garrafa de refrigerante quebrou, a tv desligou e as luzes piscaram até se apagarem totalmente, a esta alura, o jovem ja estava assustado, então ele olhou para fora da janela e viu um sujeito usando uma tunica ensanguentada com capuz e segurando com suas mãos de esqueleto uma foice suja de sangue se aproximar da casa,e ele resouveu colocar o sofá em frente a porta, para que o sujeito não conseguisse entrar, mas o sujeito(que era a morte) quebrou uma janela e entrou, e o jovem só teve tempo de gritar enquanto era degolado pela morte.
Uma hora depois, os pais do jovem chegaram em casa e ficaram apavorados ao ver o corpo sem cabeça do filho pendurado na escada, e se mudaram no dia seguinte.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Janaina estava passando os números de telefone dos seus amigos da agenda velha para uma nova quando viu o número de Patrícia, uma amiga falecida alguns meses em um acidente de carro quando voltava de uma festa com seu namorado Pedro que até hoje estava em coma. O acidente foi causado por um motorista bêbado em alta velocidade e Patrícia morreu no local.

Janaina sentiu um frio da espinha e uma tristeza repentina, pensou em ligar para o número e talvez escutar a voz de sua amiga em uma gravação se o telefone ainda estivesse ativado. Hesitou por um instante, pois não sabia qual seria sua reação ao escutar a voz da amiga, mas pegou o telefone discou o número. Escutou o telefone chamando duas vezes e fez menção de desligar, pois se sentia boba fazendo aquilo, porém alguém atendeu.

“Alo.” 

“Oi Janaina.” – respondeu a pessoa do outro lado da linha.

“Quem esta falando?” 

“Quem poderia ser? É a Patrícia.”

“É impossível.”

“Como assim? Você ligou para o meu número, quem você esperava que atendesse?”

Aterrorizada e sem saber o que fazer Janaina continuou a conversa, que foi curta, pois ela estava com muito medo. Nos próximos dois meses ela continuou ligando para o número que sempre era atendido pela amiga já morta, conversava rapidamente e desligava. Pedro havia saído do coma, porém ainda se encontrava no hospital se recuperando das fraturas.

Um dia Janaina decidiu que iria ligar e perguntar sobre o acidente e se ela se lembrava de algo. Ela ligou e as duas conversaram por período curto e Patrícia começou a fazer perguntas sobre seu namorado.

“Janaina, você tem alguma noticia do Pedro? Por que ele não me liga? Ele me prometeu estar do meu lado não importa o que acontecesse. Ele desapareceu e não me liga, tenho me sentindo tão sozinha.” – perguntou Patrícia com voz de choro.

Janaina estava paralisada, não sabia o que dizer ou qual seria a melhor resposta e falou a primeira coisa que lhe veio à mente.

“Porque... porque você morreu no acidente de carro.” – respondeu ela com calafrios.

A última coisa que ela escutou foi o grito de terror de sua amiga e o sinal de ocupado logo em seguida. Rapidamente ela re-discou o número de Patrícia, porém dessa vez a voz do outro lado da linha disse:

“Este número é inexistente.”